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Portugal regista esta segunda-feira nove mortes e 1.610 novos casos de Covid-19, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Nos hospitais estão internadas mais 40 pessoas com Covid-19, num total de 919 doentes. É o maior número desde meados de março deste ano.
Em unidades de cuidados intensivos esse número também aumentou para 198, são mais cinco pacientes no espaço de um dia.
O número de casos ativos da doença baixou. Há agora 53.996 pessoas com Covid-19, menos 201 em relação ao boletim de domingo.
Recuperaram da doença 1.802 pessoas e há mais de 80 mil contactos de vigilância.
Desde a chegada da pandemia a Portugal, em março do ano passado, estão confirmados 17.301 mortos por Covid-19 e mais de 954 mil casos da doença.
Em relação à matriz de risco, a taxa de incidência nacional sobe de 418,3 para 427,5 casos de Covid por 100 mil habitantes. No continente passa de 430,8 para 439,3 infeções.
O índice de transmissibilidade Rt - que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de uma pessoa com o vírus - baixou de 1,07 para 1,04 a nível nacional e em Portugal continental.
Numa análise por regiões, o Norte tem esta segunda-feira cinco mortes e 688 novos casos de Covid-19.
Segue-se Lisboa e Vale do Tejo (LVT) com três mortes e 519 infeções no último dia.
O Algarve regista 177 novos casos, o Alentejo 51 e a região Centro 74 infeções nas últimas 24 horas.
Nas regiões autónomas, os Açores registam uma morte e 58 novos casos e a Madeira 43 infeções e nenhuma vítima mortal.
Portugal deverá conhecer, na próxima semana, um alívio das medidas de controlo à pandemia. A informação é avançada pelo conselheiro de Estado Marques Mendes, segundo a proposta dos peritos deverá ser apresentada ao Governo na terça-feira, durante a reunião no Infarmed.
“A proposta que, ao que sei, os peritos vão fazer é de acabar com as restrições horárias que existem neste momento. Não é com todas as restrições – não é acabar com a máscara nem com o distanciamento nem com a lotação nalguns estabelecimentos. Não é isso. São as limitações horárias nos restaurantes, nos teatros, nos espetáculos, nas lojas comerciais ou mesmo até também o fim do recolher obrigatório entre as 23h00 e as 5h00”, afirmou no domingo à noite, no habitual espaço de comentário na SIC.
Em declarações à Renascença, o diretor de medicina intensiva do Hospital de São João, José Artur Paiva, aprova o alívio de algumas medidas, mas nem pensar em "dia da liberdade".