Neste tempo de incerteza, a Comissão Episcopal do Laicado e Família aproveita para recordar "as mães que deram à luz durante a pandemia, mães que perderam o emprego ou rendimentos, mães que perderam filhos e estão de luto, mães que lutaram e lutam pela saúde da sua família, mães cuidadoras de idosos e de pessoas com deficiência".
Por isso, refere a nota dos Bispos, "confiamos as mães a Maria, que é a mãe de todas as mães".
Maria "é mãe da esperança". "Quando Maria, durante três dias, andou à procura do seu Filho adolescente, tendo Ele ficado em Jerusalém, quando o seguiu durante a sua vida pública, vendo-o confrontar-se com as incompreensões ou hostilidade de muitos, e – sobretudo – quando o acompanhou no caminho do Calvário, sofreu mais do que qualquer outra mãe. Contudo, no próprio âmago do seu sofrimento, ela guardou uma confiança inquebrantável. Para lá do seu sofrimento, ela tinha a certeza de que era amada por Deus, mantendo a confiança nele. Maria, que conhece e compreende melhor do que ninguém, os sofrimentos das mães, ensina a viver em paz".
Nesta mensagem sublinha que "as mães sabem que não basta dar filhos ao mundo, mas é preciso também dar um mundo aos filhos", um mundo "cheio de valores, de esperança e sonhos". Elas "são capazes de se doar, de perdoar, de compreender, de aceitar e não julgar".
A mãe "ensina os filhos a serem mais fortes que os medos, não tanto através de discursos inspirados, mas pela grandeza e humildade do seu exemplo".
Os Bispos lembram ainda às mães que "não esqueçam que os seus filhos também são filhos de Maria. Com elas, Maria partilha a sua responsabilidade materna, carrega os sofrimentos e as dificuldades dos seus filhos. Com as mães – e ainda mais do que elas – ela deseja a sua felicidade".
A nota termina pedindo que "a celebração de mais um Dia da Mãe junte, em coro, as nossas vozes para manifestarmos todo o amor e gratidão para com as nossas mães".