O novo ministro da Saúde disse que abraça "este desafio muito exigente com muita determinação, com muita vontade de trabalhar em prol da saúde dos portugueses e em prol do SNS".
Questionado sobre a falta de meios no setor, Pizarro referiu que "serão sempre necessários mais meios e é também muito importante utilizar da forma mais eficaz possível os meios" existentes.
"Todos os casos em que há dificuldades de recursos são casos que têm que preocupar quem tem responsabilidades na área da saúde", acrescentou.
Interrogado sobre as declarações do bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, que elogiou esta sexta-feira a sua nomeação, Pizarro mostrou-se satisfeito.
"Sou médico de profissão, praticando medicina há mais de 30 anos e só posso ficar satisfeito pelo facto do bastonário da minha ordem profissional ter acolhido de forma favorável a minha nomeação. Quanto ao resto, vamos ver o que acontece no futuro", afirmou. .
Já sobre se está confortável com o novo Estatuto do SNS, Pizarro respondeu: "Se não me sentisse confortável não poderia tomar hoje posse neste lugar". .
O novo ministro remeteu para os "próximos dias" a nomeação dos secretários de Estado.
O Presidente da República deu posse este sábado ao novo ministro da Saúde, numa curta cerimónia no Palácio de Belém, que durou cerca de quatro minutos e na qual esteve presente a antecessora, Marta Temido.
A curta cerimónia teve início às 18h04, na Sala dos Embaixadores, no Palácio de Belém, em Lisboa, e contou com a presença do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, do primeiro-ministro, António Costa, e ainda da Diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.
Na tradicional fase de cumprimentos, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deu um abraço prolongado a Marta Temido, que deixa oficialmente o cargo, e que recebeu também um cumprimento de António Costa.