Guardas prisionais paralisam pela quinta vez desde setembro
18-10-2019 - 07:00
 • Lusa

Os trabalhadores exigem um novo regime de avaliação, mais profissionais e a recuperação do tempo de serviço congelado.

Os guardas prisionais iniciam um novo período de greve de quatro dias, a quinta paralisação que o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) organiza desde setembro.

Em causa está o regime de avaliação, aumento do quadro de pessoal, promoções, respeito integral da lei no que respeita à saúde e segurança no trabalho e recuperação do tempo de serviço congelado, segundo o sindicato.

O cumprimento da lei relativamente ao trabalho prestado aos feriados e o preenchimento de todas as vagas existentes na categoria profissional, principalmente nas categorias superiores, são outras reclamações dos guardas prisionais.

O sindicato refere que estas questões estão relacionadas com o estatuto profissional, faltando regulamentar estes diplomas.

O presidente do sindicato, Jorge Alves, disse que após esta paralisação, os guardas prisionais vão "esperar que o novo Governo comece a dar resposta aos problemas", mas, caso se mantenha o silêncio do Ministério da Justiça, vão ser marcadas mais greves para dezembro.

A greve que arranca esta sexta-feira termina na segunda-feira.