A filha do ultranacionalista russo Alexander Dugin, cientista político e aliado de Vladimir Putin, morreu no sábado à noite. Terá sido morta devido à detonação de um engenho explosivo no automóvel que conduzia, nos arredores de Moscovo.
Darya Dugina, jornalista e perita política de 30 anos, morreu após uma explosão no Toyota Land Cruiser em que seguia, noticia a agência Reuters ao citar um comunicado dos investigadores.
O caso está a ser investigado pelas autoridades estatais como um crime de homicídio.
Alexander Dugin é um apoiante da ideia de unificação dos territórios falantes de língua russa, assim como a absorção de outros países para a formação de um novo império russo. O ideólogo, que alguns dizem ter grande influência junto de Vladimir Putin, está na lista de personalidades sancionadas pelos EUA.
A filha apoiava as ideias do pai e aparecia voluntariamente na televisão estatal para justificar e suportar as ações russas na Ucrânia.
Ucrânia nega envolvimento na morte
“Sublinho que a Ucrânia nada tem a ver com isto, porque não somos um Estado criminoso como a Federação Russa e não somos um Estado terrorista”, disse o conselheiro presidencial ucraniano Mikhail Podoliak, citado pela agência espanhola EFE.
O conselheiro do Presidente Zelensky comentou que a Rússia começou a “desintegrar-se internamente” e que vários grupos estão a entrar em confronto numa luta pelo poder.