Foram revelados esta quarta-feira os finalistas dos prémios PEN Clube deste ano. Em comunicado, o PEN Clube Português apresenta os nomes dos 15 autores e livros escolhidos nas categorias de poesia, narrativa e ensaio. Entre eles estão José Luís Peixoto, Hélia Correia, Cristina Robalo-Cordeiro, Luis Carmelo, Isabel Rio Novo, João de Melo e José Eduardo Agualusa.
Os prémios que contam com o apoio da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) apresentam uma seleção, na área de poesia, a começar por Hélia Correia com a obra “Acidentes”, editada pela Relógio D’Água, seguida por Inês Fonseca Santos com o livro “Os Grandes Animais”, editado pela Abysmo. Na lista de finalista de poesia estão também José Alberto Oliveira, com "Rectificação da Linha Geral" editado pela Assírio & Alvim; José Luís Peixoto, com o livro "Regresso a casa", editado pela Quetzal e que marcou o regresso do autor à poesia e, por fim, Pedro Eiras, com a obra "Inferno", lançada pela Assírio & Alvim.
No campo da narrativa, forame escolhidos pelos júri os escritores Luís Carmelo, com o livro "Cálice" que tem a chancela da Abysmo; José Eduardo Agualusa, com o romance "Os vivos e os outros" lançado em plena pandemia pela Quetzal; H.G. Cancela, e o livro "A Noite das Barricadas" editado pela Relógio d'Água; Isabel Rio Novo e o romance "Rua de Paris em dia de Chuva" publicado pela Dom Quixote e a ficção "Livro de Vozes e Sombras", do escritor açoriano João de Melo, editado pela Dom Quixote.
Os prémios PEN distinguem também o ensaio. Os cinco finalistas deste ano são Cristina Robalo-Cordeiro, e a obra "O véu de Maia - Relendo Almeida Faria", editada pela Minerva Coimbra; Dora Nunes Gago e o livro "Uma cartografia do olhar - Exílios, imagens do estrangeiro e intertextualidades na Literatura Portuguesa" publicada pela Húmus; João Dionísio, com o ensaio "Agora entra no vento - Tradução e génese na obra de M. S. Lourenço" publicado pela Biblioteca Nacional; José Gil, com o ensaio "O tempo indomado" editado pela Relógio d'Água, e Ricardo Gil Soeiro, com o ensaio "A sombra que ilumina - A poesia de António Franco Alexandre" lançado pela Tinta-da-China.
Recorde-se que no ano passado, os prémios PEN para narrativa, poesia e ensaio, no valor de cinco mil euros cada, distinguiram na narrativa o escritor Francisco José Viegas com o livro “A Luz de Pequim”; na poesia Nuno Júdice com a obra “O Coro da Desordem” e João Barrento e Maria João Cantinho, em ex-aequo, no campo do ensaio com as obras "Uma contra-música. Novos escritos llansolianos" e "Walter Benjamin. Melancolia e Revolução".