A Direção Geral da Saúde (DGS) está a dialogar com o PCP para definir as medidas aplicáveis á Festa do Avante deste ano. À semelhança do que aconteceu no ano passado, as regras serão definidas em conversação entre as autoridades de saúde e a organização da festa comunista que está marcada para 3,4 e 5 de setembro.
“A Direção Geral da Saúde (DGS) está a dialogar com a organização da Festa do Avante, com vista a que a realização do evento decorra sem prejuízo da saúde pública. As medidas aplicáveis serão as ajustadas à situação epidemiológica atual, à cobertura vacinal e à legislação em vigor”, respondeu a DGS à Renascença.
Uma vez que a Festa do Avante tem uma vertente de atividade cultural, mas é uma organização política e tem também um componente gastronómica, a Renascença questionou o PCP e a DGS sobre que serão aplicadas as regras para os eventos culturais que tiveram uma atualização na quinta-feira. Pela resposta da DGS, percebe-se que haverá uma adaptação e uma negociação para a sua aplicação à Festa do Avante.
Uma das dúvidas em concreto é a necessidade de apresentar ou não certificado digital para entrar ou teste negativo. Como se trata se uma atividade cultural com mais de mil pessoas ao ar livre, em principio teria essa exigência, mas tratando-se um evento político pode não ser possível ter regra de admissão.
Quanto a essa questão, ainda nada está decidido. “A DGS encontrará com a organização do evento as melhores soluções dentro do quadro legal em vigor para reduzir o risco de transmissibilidade de infeção durante o evento”, é a resposta da DGS a essa pergunta.
O PCP ainda não respondeu às perguntas enviadas pela Renascença.