A auditoria à Caixa Geral de Depósitos (CGD) foi adjudicada à
consultora Ernst and Young (EY), que durante 15 semanas vai analisar os actos
da gestão do banco público entre 2000 e 2015.
A informação foi avançada pelo ministro das Finanças, que está a ser ouvido na Comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA).
Mário Centeno disse que a escolha da EY teve em consideração o facto de esta consultora não ter estado envolvida na audição de contas da CGD no período em análise.
“Prevê-se que essa auditoria decorra no prazo de 15 semanas”, adiantou o governante, acrescentando depois que a auditoria será feita às acções tomadas pelo banco público entre 2000 e 2015.
Vão estar sob análise a concessão de créditos, a aquisição e alienação de activos e as decisões estratégicas de negócios.
O ministro respondia a questões colocadas pela deputada Mariana Mortágua, que lembrou a auditoria recomendada pelo Governo à administração da CGD. “Para nós é importante ter a garantia de que a auditoria segue”, disse a deputada bloquista, defendendo a necessidade de compreender “o que gerou” as imparidades no banco.
No final de Junho, o Governo incumbiu a então administração da CGD de abrir o processo para uma “auditoria independente” aos actos de gestão do banco praticados a partir de 2000.
Vão estar sob análise a concessão de créditos, a aquisição e alienação de activos e as decisões estratégicas de negócios.