São 20 milhões já este ano, mas a partir de 2020 esta verba sobe para 22 milhões anuais, para a recuperação dos edifícios do Exército, Marinha e Força Aérea. A Lei estipula ainda que estão livres de cativações.
A maior fatia, 16%, é destinada a projetos ligados à segurança e vigilância, de seguida vem o alojamento dos militares e, depois, a “ampliação, remodelação e expansão” do hospital militar.
Este ano, segundo o Ministério da Defesa, o exército vai gastar o maior cheque, mais de oito milhões, seguido da Marinha, que fica com cerca de sete milhões, a Força Aérea, quase três milhões e meio, e a EMGFA mais de um milhão.
Entre as obras deste ano, destaque para as intervenções no forte de São João Baptista, no Hospital da Marinha, no quartel do Carmo, na Carreira de Tiro de Esgueira e no Convento de Santo António dos Capuchos.
Hospital Militar já tem dinheiro
Questionado pela Renascença, o ministério das Finanças confirmou que ja desbloqueou os quatro milhoes de euros necessarios para o funcionamento do hospital.
Ontem, o ministro da Defesa referia que espera desde janeiro que as Finanças libertem os quatro milhões de euros para fazer face aos problemas de financiamento do Hospital Militar.
Esta transferência do orçamento surge depois de a Assistência na Doença aos Militares, sistema de saúde gerido pelo Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA), deixar de suportar as despesas com os cuidados de saúde dos militares na efetividade de serviço quando estes são prestados em entidades do Sistema de Saúde Militar, como o HFAR.
Este reforço orçamental estava pendente da assinatura do ministro das Finanças, Mário Centeno.