Os fogos dos últimos dias fizeram 37 feridos ligeiros e 41 pessoas foram assistidas no local, segundo o balanço feito pela adjunta do Comando Nacional da Protecção Civil.
É esperado um dia “muito trabalhoso” no combate aos fogos em Portugal, que contará com mais um meio aéreo vindo de Marrocos, que vai juntar-se aos quatro Canadair espanhóis que estão a ser utilizados.
De acordo com Patrícia Gaspar, a ligeira descida da temperatura prevista para “não terá impacto na evolução da situação operacional no terreno”.
“Continuamos a ter condições meteorológicas muito desfavoráveis e mantemos todo o dispositivo atento e vigilante mesmo depois dos incêndios dominados”, afirmou a responsável, sublinhando que a maior preocupação das autoridades é sempre o período da tarde, com maior calor, por causa das reactivações.
O incêndio da Sertã continua a ser um dos mais preocupantes entre os fogos que lavram, esta manhã, e que mobilizam cerca de três mil operacionais.
Há nesta altura seis incêndios de grande dimensão em curso.
Sobre as críticas quanto ao combate às chamas, vindas tanto dos bombeiros como de autarcas, sobretudo sobre a falta de experiência de comando e a falta de profissionais no primeiro ataque ao fogo, Patrícia Gaspar afirmou que a protecção Civil tem "total confiança em todo o dispositivo que está no terreno", desde os bombeiros aos militares, passando também pelas forças policiais.
"O dispositivo tem sido inexcedível no teatro de operações e é isso que tem permitido dominar as ocorrências que vão aparecendo", disse a adjunta de operações da protecção Civil, sublinha do que na quarta-feira foram registadas mais de 140 ocorrências e que a maior parte foi apagada.
"Este é o momento de combate. É essa a nossa prioridade", acrescentou.