As autoridades francesas indicaram esta terça-feira que pelo menos 540 pessoas foram detidas na sequência dos protestos no Dia do Trabalhador nas principais cidades de França, registando-se ferimentos em 400 agentes da polícias e gendarmes.
Segundo o ministro do Interior, Gérald Darmanin, os "pontos de violência" aconteceram durante manifestações na segunda-feira contra a reforma das pensões imposta pelo chefe de Estado, Emmanuel Macron, e que foram convocadas no âmbito dos desfiles do 1º de Maio.
"Devemos sancionar de forma firme aqueles que atacaram a Polícia", disse Darmanin, que defendeu a aprovação de uma "lei contra arruaceiros".
O ministro acrescentou que alguns feridos encontram-se em situação "muito delicada" mas fora de perigo.
As autoridades indicaram que em Paris, ficaram feridas nos confrontos 259 pessoas, 61 das quais manifestantes.
"Onde está a condenação de Jean Luc Mélenchon contra os ataques à polícia", disse o ministro, referindo-se ao líder do partido França Insubmissa e criticando-o por não condenar a violência.
"O silêncio faz dele um cúmplice", disse Darmanin ao jornal Le Figaro.