O fogo que lavra desde as 23h01 de sexta-feira na freguesia de Fajão-Vidual, em Pampilhosa da Serra, está a ser combatido por 509 operacionais apoiados por 152 viaturas e quatro meios aéreos, segundo informação do "site" da Proteção Civil.
O fogo lavra em floresta e segundo contacto da agência Lusa com os Bombeiros Voluntário da Pampilhosa da Serra, às 17h10, não estava nenhuma casa em risco.
No distrito de Coimbra lavram outros três incêndios, um deles, em Trouxemil, está em "fase de conclusão", segundo o "site" da protecção civil.
O secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, está no local.
Já o incêndio que lavra desde as 11h00 nos concelhos de Gondomar e Valongo e está a colocar em perigo habitações e armazéns fabris vai ser combatido com meios aéreos, indicaram à Lusa fontes da Protecção Civil e das autarquias.
Em causa um incêndio que deflagrou na Serra de Santa Justa, no concelho de Valongo, e que alastrou ao concelho vizinho de Gondomar, onde, mais exatamente em São Pedro da Cova, está a pôr em perigo algumas habitações e a zona industrial Mimosas.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, confirmou a vinda de um helicóptero para o local e avançou que "eventuais planos de evacuação estão preparados".
"Esperemos que seja a ultima hipótese, mas, a ser necessário retirar pessoas de casa e acomodá-las, a câmara tem um plano preparado e assegurará o que for necessário", disse o autarca de Gondomar.
Também o presidente da Câmara de Valongo, José Manuel Ribeiro, descreveu "um dia de combate às chamas muito duro" e fez um apelo público com vista ao auxílio.
"São necessários meios aéreos no terreno. Há aqui zonas complicadas", referiu o presidente da Câmara de Valongo.
Já de acordo com o comandante dos Bombeiros Voluntários de São Pedro da Cova, Romero Gandra, estão duas frentes ativas que lavram "com grande intensidade", disse o responsável, acrescentando que dois bombeiros ficaram feridos sem gravidade.
"É um incêndio que evolui rapidamente influenciado pelo vento e com dificuldades de acesso nas zonas de florestação", referiu o comandante.
No terreno estão 173 homens e 51 veículos de várias corporações de bombeiros.