António Costa diz que usar a "app" Stayaway Covid é “um dever cívico”
01-09-2020 - 12:23
 • André Rodrigues com Renascença e Lusa

“Por favor descarreguem a aplicação, não tenham receio”, apelou o primeiro-ministro, durante a apresentação da "app".

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O primeiro-ministro, António Costa, disse esta terça-feira, no Porto, que usar a aplicação Stayaway Covid é “um dever cívico”. O chefe do Governo falava durante a apresentação oficial da "app" que permite rastrear eventuais contactos com pessoas infetadas com Covid-19.

“Entendam que é um dever cívico descarregar esta aplicação e sinalizarem se vierem a ser diagnosticados como testando positivo”, disse Costa no lançamento da iniciativa, que decorreu no Porto.

A "Stayaway covid" é uma aplicação móvel voluntária que, através da proximidade física entre "smartphones", permite rastrear de forma rápida e anónima as redes de contágio por Covid-19, informando os utilizadores que estiveram, nos últimos 14 dias, no mesmo espaço de alguém infetado com o novo coronavírus.

“Por favor descarreguem a aplicação, não tenham receio”, apelou o primeiro-ministro.

Num momento em que recomeçam as aulas, reabrem os tribunais, as pessoas regressam de férias e aos seus locais de trabalho, fazendo com que hajam mais concentrações e deslocações de metro ou autocarro, o chefe do Governo afirmou que a 'Stayaway covid' é “muito importante” para travar os contágios.

A única forma de garantir que a pandemia da covid-19 não se descontrole e que o país não volta a passar pelo mesmo do que nos meses de março e abril depende “unicamente dos cidadãos”, lembrou, acrescentando que a aplicação não garante a cura, mas garante a interrupção das cadeias de transmissão.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 847.071 mortos e infetou mais de 25,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.822 pessoas das 58.012 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.