EMA recomenda comercialização de vacina adaptada à subvariante Ómicron
30-08-2023 - 14:30
 • Lusa

Comirnaty Omicron XBB.1.5 destina-se a prevenir a Covid-19 em adultos e crianças a partir dos seis meses. Recomendação já foi transmitida à Comissão Europeia, para decisão.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla inglesa) recomendou esta quarta-feira a autorização de uma vacina adaptada à subvariante XBB.1.5 do vírus Ómicron da covid-19.

A vacina - conhecida como Comirnaty Omicron XBB.1.5 - destina-se a ser utilizada na prevenção da covid-19 em adultos e crianças a partir dos seis meses de idade.

Em conformidade com as recomendações anteriores da EMA e do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), os adultos e crianças a partir dos 5 anos de idade que necessitem de vacinação devem receber uma dose única, independentemente do seu historial de vacinação contra a covid-19.

As crianças entre os seis meses e os quatro anos podem levar uma ou três doses da vacina.

A recomendação foi transmitida à Comissão Europeia, para decisão.

Em 17 de agosto, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) classificou linhagens recombinantes da variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2 como variantes de interesse, alertando para o aumento da propagação e da transmissão da covid-19 na Europa.

“O ECDC classificou todas as linhagens do tipo XBB.1.5 com a alteração adicional de aminoácidos F456L como variantes de interesse. Isto deve-se a um rápido aumento da proporção destas variantes atualmente em circulação, que podem ter propriedades de fuga imunitária em comparação com as variantes que estavam anteriormente em circulação”, indica a agência comunitária em nota de imprensa então divulgada.

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo SARS-CoV-2, um tipo de vírus detetado em finais de 2019 na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, assumindo várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras.

A doença foi classificada como pandemia em 11 de março de 2020 e, em maio de 2023 deixou de ser uma emergência de saúde pública internacional.