O Programa Nacional de Diagnóstico Precoce, mais conhecido como Teste do Pezinho, aponta que houve mais 97 nascimentos no primeiro semestre de 2018 do que no período correspondente em 2017.
Em declarações à Renascença, Maia Filomena Mendes, presidente da Associação Portuguesa de Demografia, sublinha que o número de nascimentos continua a ser reduzido, mas que o ligeiro aumento pode significar uma tendência de estagnação ou até de crescimento da natalidade.
"Efetivamente o teste do pezinho tem-se tornado um excelente indicador da tendência. O valor que temos neste primeiro semestre é um valor muito reduzido, à volta de 100 nascimentos a mais do que no semestre homólogo, e isto mostra que há uma tendência, eventualmente, ou de estagnação ou de aumento da natalidade. Os nascimentos que temos agora são um reflexo daquilo que foi o nosso passado demográfico e isso é incontornável."
De acordo com dos dados do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce, os distritos do Porto e de Lisboa foram aqueles em que se registaram mais nascimentos entre janeiro e junho.