O antigo ministro Eduardo Cabrita já não vai ser ouvido em tribunal na próxima segunda-feira. A audiência, no âmbito do debate instrutório do caso do atropelamento mortal na A6, foi adiada devido à greve dos oficiais de justiça marcada para 4 de setembro.
A informação foi avançada à Renascença por fonte ligada ao processo.
Ainda antes de ser conhecido o adiamento da sessão, José Joaquim Barros, advogado que representa a família do homem atropelado na A6 pelo carro em que seguia Cabrita, descrevia que, em junho, o processo já tinha sido perturbado por uma greve.
"O Dr. Eduardo Cabrita começou a ser ouvido antes das férias judicias e foi ouvido apenas pelo senhor juiz porque, entretanto, às 15h30 a senhora oficial de justiça diz que entrava em greve", descreve.
Para já não é conhecida nova data para a audiência que devia ter lugar na próxima segunda-feira, no Tribunal de Instrução Criminal de Évora.
Eduardo Cabrita e o seu então chefe de segurança, Nuno Dias, foram na altura interrogados como arguidos, à porta fechada. Em junho de 2021, Nuno Santos, funcionário de uma empresa que realizava trabalhos de manutenção na A6, foi atropelado mortalmente pelo automóvel em que seguia o então ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita, no concelho de Évora.