O duque e a duquesa de Sussex anunciaram, em comunicado oficial na sua conta de Instagram, a sua vontade de abdicarem dos cargos de “membros sénior” da família real e de se tornarem “financeiramente independentes”.
“Depois de muitos meses de reflexão e discussões internas, decidimos iniciar um processo de transição, este ano, de formar um novo papel, progressista, nesta instituição”, lê-se no texto publicado.
O príncipe Harry e a mulher, Meghan Markle, pretendem distribuir o seu tempo entre o “Reino Unido e os EUA, sempre honrando o dever para com a Rainha”.
“Este equilíbrio geográfico vai-nos permitir criar o nosso filho com respeito pela tradição real, na qual ele nasceu, e, ao mesmo tempo, vamos ter espaço para nos focarmos no próximo capítulo, incluindo no lançamento da nossa nova entidade de caridade”.
Harry e Meghan dizem-se “entusiasmados” com os próximos tempos.
A decisão surge pouco depois de os duques de Sussex terem passado o Natal em casa da mãe de Meghan, nos Estados Unidos, e depois de vários meses atribulados. Segundo o “The Sun”, na altura, “eles precisavam de se afastar durante um tempo e de decidir quais os planos para o próximo ano”.
No início de outubro, Meghan Markle, abriu um processo judicial contra o tablóide britânico "Mail on Sunday", acusando-o de ter publicado, sem a sua autorização, uma carta privada que escreveu ao seu pai.
Em comunicado, o príncipe Harry de Inglaterra sublinhou que ele e Meghan se viram forçados a agir contra "a propaganda sem tréguas" dos tablóides, antes de acrescentar: "Perdi a minha mãe e agora vejo a minha mulher ser vítima das mesmas forças poderosas."
Na mesma semana de outubro, Harry anunciou que ia processar os jornais britânicos "The Sun" e "The Daily Mirror" por terem alegadamente intercetado mensagens do correio de voz do seu telemóvel. A informação foi confirmada pelo Palácio de Buckingham ao diário britânico “The Guardian”.