A União Europeia desvalorizou esta segunda-feira o impacto das falências do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank, avançando que está a monitorizar as situações e que os bancos têm “presença limitada” no espaço europeu.
“Tomámos nota da reação decisiva de autoridades norte-americanas. Ao nível europeu existe presença muito limitada do Silicon Valley Bank na UE e estamos em contacto com as autoridades competentes relevantes”, indicou a porta-voz da Comissão Europeia, em reação.
Entretanto, o Banco Central Europeu já adiantou à agência Reuters que não está a planear qualquer reunião de emergência, considerando que não existe impacto direto da falência do SVB na zona euro, a não ser que a crise alastre a outros bancos norte-americanos.
O SVB foi encerrado esta sexta-feira por reguladores da Califórnia após preocupações sobre a instituição financeira, marcando o pior colapso bancário nos EUA desde a crise financeira de 2008.
Após a falência do Silicon Valley Bank, o nova-iorquino Signature Bank, um dos maiores bancos ligados à indústria das criptomoedas, também foi encerrado pelos reguladores.
Em conferência de imprensa esta segunda-feira, o presidente norte-americano, Joe Biden, assegurou que “nenhuma perda será assegurada pelos contribuintes.
As bolsas europeias abriram esta segunda-feira em queda, naquela que começou por ser a pior sessão do ano, após preocupações acerca de risco de contágio das falências nos EUA.