A manifestação de professores vai condicionar o trânsito a partir das 12h30 de sábado em várias zonas do centro de Lisboa, existindo algumas vias que vão estar interditas à circulação, indicou hoje a PSP.
Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) informa que "vai ser necessária a implementação de diversos constrangimentos e desvios de trânsito na zona da baixa lisboeta" devido à manifestação de professores que se realiza no sábado.
Segundo o Cometlis, os professores vão concentrar-se a partir das 14h00 junto ao Marquês de Pombal e o início do desfile está previsto para as 15h30, entre a Praça Marquês de Pombal e a Praça do Comércio.
A PSP avança que, para garantir a realização da manifestação e a segurança dos seus participantes, vai ser efetuado a partir das 12h30 "de forma sequencial e à medida que seja necessário o condicionamento de trânsito" nas avenidas Fontes Pereira de Melo, Duque de Loulé e Joaquim António de Aguiar, Rua Braamcamp, Túnel do Marquês de Pombal (no sentido descendente só será possível sair para a Avenida António Augusto de Aguiar), Praça Marquês de Pombal, Avenida da Liberdade, Praça dos Restauradores, Rua 1º de Dezembro, Praça Dom João da Câmara, Praça Dom Pedro IV, Rua Áurea e Praça do Comércio.
A polícia apela a que os cidadãos evitem a circulação nas imediações destas artérias para que não fiquem retidos nos congestionamentos de trânsito e aconselha que se desloquem para estes de transportes públicos, nomeadamente o Metropolitano de Lisboa.
Os professores voltam a participar no sábado em mais uma manifestação nacional, que a Fenprof acredita que poderá ser um dos maiores protestos de docentes de sempre, tornando o "Terreiro do Paço pequeno para tanta gente".
O protesto de sábado em Lisboa é organizado pela Fenprof, mas conta também com a participação da Federação Nacional de Educação (FNE) e outras sete organizações sindicais.
O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), que ainda tem uma greve a decorrer nas escolas, não faz parte dos organizadores, mas já anunciou que irá estar presente.
Os professores defendem a contabilização de todo o tempo de serviço, o fim das vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões e a possibilidade de aposentação sem penalização após 36 anos de serviço.