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O boletim diário da Direção-Geral da Saúde mostra que este domingo há mais recuperados, do que novos casos de infeção. Portugal regista 1.517 óbitos (mais cinco em 24 horas) e 36.690 casos positivos pelo novo coronavírus (mais 227).
“Foram mais os casos de pessoas que se curaram do que novas infecções o que é sempre um sinal de esperança”, destacou o secretário de Estado da Saúde.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo há mais 206 casos, 91% do total de novos casos registados nas últimas 24 horas.
Os números mostram que 22.669 pacientes recuperaram da doença. (mais 231 em 24 horas).
Há uma diminuição das pessoas hospitalizadas: estão internadas 419 pessoas (menos nove), das quais 73 (menos quatro) nos cuidados intensivos.
Segundo o relatório, 1.385 aguardam o resultado das análises laboratoriais e 30.658 estão sob vigilância das autoridades de saúde.
Nesta altura, a taxa de letalidade global é de 4,1%, já acima dos 70 anos está nos 17,4%.
Na conferência de imprensa, o secretário de Estado da Saúde revelou que diminuiu o número infeções nos lares de idosos. "Temos casos em 246 estruturas, menos de 10% do universo de lares no nosso país”, afirmou António Lacerda Sales.
A diretora-geral da saúde, Graça Freitas, disse esperar que a reabertura de centros comerciais na região de Lisboa se realize "de forma ordeira", a partir de segunda-feira, considerando que haverá "ainda mais cuidados" dado o foco de contágios.
Segundo o documento, 764 óbitos são mulheres e 753 homens.
Por faixa etária, o maior número de mortes regista-se entre as pessoas com 80 ou mais anos (1.021), seguida pela faixa entre os 70 e os 79 anos (291).
Entre a população com idades compreendidas entre os 60 e 69 anos totalizam-se 136 mortes.
Do total de casos de infeção confirmados, 20.713 são mulheres e 15.977 homens.
A DGS apontou ainda que, considerando 91% do total de casos confirmados, 38% apresentaram tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 11% dificuldade respiratória.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 427 mil mortos e infetou mais de 7,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.