O Ministério da Administração Interna determinou a instauração de um inquérito às circunstâncias em que ocorreu a morte de um bombeiro no incêndio da Lousã, disse este domingo à agência Lusa fonte do gabinete do ministro Eduardo Cabrita.
O chefe José Augusto Fernandes morreu e três bombeiros ficaram feridos no sábado durante o combate ao incêndio que deflagrou ao final da tarde numa encosta da Serra da Lousã, junto a um acesso ao Trevim, no concelho da Lousã (distrito de Coimbra), que terá sido provocado por uma trovoada.
A Câmara de Miranda do Corvo decretou três dias de luto municipal em memória do bombeiro da corporação de voluntários da vila José Augusto Dias Fernandes, que morreu no sábado, durante o combate a um incêndio.
O presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, Miguel Baptista, “decretou três dias de luto municipal em memória e reconhecimento de José Augusto Dias Fernandes, chefe dos Bombeiros Voluntários de Miranda do Corvo”, informou a autarquia numa nota enviada hoje à agência Lusa.
“Tragicamente falecido no cumprimento da nobre missão de defesa da comunidade”, José Augusto Fernandes era também funcionário do município.
O luto municipal será cumprido domingo, segunda e terça-feira.
Fonte da autarquia da Lousã disse à Lusa que o incêndio foi antecedido por uma trovoada seca, acompanhada por vento forte, que dificultou o trabalho de mais de 220 bombeiros de diversas corporações dos distritos de Leiria e Coimbra.