Situação da Covid-19 "é grave". Marcelo diz que é preciso "repensar o Natal em família"
09-10-2020 - 12:56
 • Renascença

Presidente da República diz que, perante o aumento do número de casos da doença, os portugueses têm que adaptar os hábitos de convívio social. "As pessoas têm um papel fundamental” no combate à pandemia, afirma Marcelo Rebelo de Sousa.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considera que Portugal atravessa uma "situação grave" na pandemia de Covid-19 e pede empenho de todos para travar a doença, nem que para isso seja preciso "repensar o Natal em família".

“Estamos já num período só comparável na gravidade na pandemia aquele que foi vivido no início da Primavera. Isso significa que é um período muito grave", afirmou o chefe de Estado à margem de uma visita ao Hospital de Braga.

Marcelo Rebelo de Sousa diz que era esperado que o número diário de casos ultrapasse o milhar, como aconteceu na quinta-feira, e é preciso enfrentar a situação, implementar medidas e respeitar as regras de segurança sanitária.


"Teremos de conviver com isso. Implica por um lado tomar medidas, e como sabem, terminando a situação de contingência no dia 15, já foi anunciado que o Governo vai reapreciar a situação e as medidas a adotar para depois de 15 de outubro em função dos números dos próximos dias e possível previsão duas semanas seguintes."

“É preciso que as pessoas percebam que isto é uma tarefa de todos e essa tarefa de todos significa cada qual por si fazer um esforço”, apela o Presidente da República.

“Marcelo Rebelo de Sousa diz que esse “esforço” pode ser utilizar máscara em espaços públicos mais movimentados ou repensar o Natal em família.

“Se é preciso repensar o Natal em família, repensa-se o Natal em família. Não pode ser um Natal com 100, 60, 50 ou 30 pessoas, divide-se o Natal pelas várias componentes da família. É preciso repensar programas que se tem com os amigos ou convivência social, é preciso ter precaução adicional. Neste período de pico que estamos a viver, vamos fazer esse esforço.”

O Presidente considera que “as pessoas têm um papel fundamental” no combate à pandemia, têm que cumprir, não basta tornar obrigatório.

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