O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden instou esta quinta-feira o Congresso a aumentar o controlo de armas de fogo, com a aprovação de medidas como a verificação universal de antecedentes ou uma lei nacional de bandeira vermelha.
O pedido de Biden, que tem defendido este tipo de medidas, foi feito num comunicado emitido pela Casa Branca na sequência de mais um tiroteio na semana passada, onde um homem se suicidou depois de matar oito pessoas em três momentos diferentes em Joliet, um subúrbio de Chicago (Illinois).
"O Congresso deve agir agora", frisou Biden no texto, ao mesmo tempo que apresentou as suas condolências e as da primeira-dama, Jill Biden, aos familiares dos mortos.
Uma das alegadas vítimas foi encontrada morta com um ferimento de bala fora de um apartamento no domingo e outros sete corpos foram encontrados na segunda-feira em duas casas na mesma rua em Joliet.
O alegado autor do crime, Romeo Nance, de 23 anos, foi encontrado esta segunda-feira pelas forças policiais da cidade de Natalia (Texas) e matou-se após confronto com a polícia.
"Esta tragédia destaca por que estou a fazer tudo ao meu alcance para manter as armas longe das nossas ruas", sublinhou Joe Biden no comunicado.
O chefe de Estado norte-americano destacou que o seu governo está a reforçar o sistema de verificação de antecedentes de armas e a tomar "ações fortes" contra o tráfico de armas através da Lei bipartidária de Comunidades Seguras.
As leis de 'bandeira vermelha' permitem proibir pessoas consideradas perigosas para si mesmas ou para outras pessoas de possuírem armas de fogo.
"Está nas nossas mãos deter a epidemia de violência armada que está a destruir as nossas comunidades", frisou.
Após a morte do alegado autor do tiroteio, a polícia de Joliet informou que a investigação sobre o incidente "permanece aberta".