A União Europeia (UE) pediu este domingo que seja permitida a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza "sem obstáculos", incluindo combustível e recursos para a proteção da população afetada pelos bombardeamentos israelitas.
"Mais uma vez, apelo às partes envolvidas que permitam o acesso humanitário sem obstáculos e seguro a Gaza, agora. Isto deve ser ampliado", escreveu o comissário europeu para a Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, Janez Lenarcic, na rede social X (antigo Twitter).
O dirigente europeu sublinhou que a população de Gaza "depende da ajuda humanitária para sobreviver".
"A profundidade do seu desespero está para além das palavras", acrescentou.
O número de palestinianos mortos na Faixa de Gaza por bombardeamentos israelitas desde o início da guerra com o grupo islamita Hamas, em 07 de outubro, aumentou para 8.005, informou hoje o Ministério da Saúde de Gaza. O porta-voz do ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al-Qudra, disse, numa conferência de imprensa, que entre os mortos há pelo menos 3.342 crianças, 2.062 mulheres e 460 idosos.
Al-Qudra acrescentou que, desde o início da guerra, pelo menos 25 ambulâncias foram destruídas dentro da Faixa, controlada pelo grupo Hamas desde 2007, e 57 estabelecimentos de saúde foram alvos de ataques.
A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) informou hoje sobre a invasão de milhares de pessoas aos armazéns e centros de distribuição da organização no centro e sul de Gaza, sublinhando que foram levados suprimentos armazenados no local.
Israel e o Hamas estão em guerra desde 7 de outubro, depois de o grupo islamita ter atacado o território israelita, deixando 1.400 mortos, cerca de 5.400 feridos e quase 230 reféns que foram levados para Gaza.