D. José Ornelas Carvalho, o novo bispo nomeado pelo Papa Francisco para a diocese de Leiria-Fátima, vai presidir, pela primeira vez, como bispo titular da diocese e responsável máximo pelo Santuário de Fátima, à missa das 11h00 do dia 20 de março, na Basílica da Santíssima Trindade, informa no seu site o Santuário.
Esta celebração vai acontecer precisamente uma semana depois da sua entrada formal na diocese prevista para 13 de março, às 16h00, com uma celebração na Catedral de Leiria.
Recorde-se, que D. José Ornelas foi nomeado no passado dia 28 de janeiro, depois do Papa Francisco ter aceitado o pedido de resignação do Cardeal D. António Marto. Durante seis anos esteve à frente da diocese de Setúbal.
Quando foi anunciada a sua nomeação, numa mensagem enviada aos diocesanos, o prelado disse "levo-vos bem no coração, com rostos, histórias, dramas e sonhos, pessoais, de Igreja e de missão. Será sempre um gosto acolher-vos em Leiria e em Fátima, onde pedirei que Maria, a Mãe de Jesus e da Igreja, seja sempre vossa intercessora e vosso modelo na escuta de Deus e na realização do seu projeto na Igreja de Setúbal e na transformação do mundo. E peço-vos que oreis também por mim ao Senhor de toda a Igreja".
D. José, também presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, acrescentou ir "com muita expetativa e o projeto que levo é o de uma Igreja sinodal".
Sublinhou ainda que "Fátima ressoa nos nossos ouvidos e no nosso coração, aqui em Portugal e no mundo, como um lugar muito especial e uma referência da presença de Deus na História, uma história complicada".
Na mesma mensagem afirmou que "a imagem que queremos ser como igreja" é de "Maria mãe carinhosa, da Igreja e dos mais pequenos".
"Que ela nos ensine a todos a sermos uma Igreja modelada na sua atitude de Mãe carinhosa, atenta à Palavra de Deus”, acrescentou, deixando um convite: “Aprendamos a ser uma Igreja cuidadora de todos, especialmente dos mais pequenos e frágeis como ela fez com os pastorinhos, aos quais se revelou, consolou, fortaleceu e deu esperança, para vencerem inúmeras dificuldades, como a pandemia, a doença, a guerra e a própria morte".