O trabalho de investigação "Pegada Digital", desenvolvido e publicado pela jornalista Inês Rocha na Renascença, recebeu uma menção honrosa na 3.ª edição do Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva, atribuído pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), em parceria com o Clube de Jornalistas.
Em comunicado, o júri assegura que a menção honrosa pretende premiar "um trabalho completo e de uma investigação baseada numa cuidadosa e criteriosa pesquisa, amplamente documentada, que põe em debate o tema em diferentes perspetivas". Pode recordar o trabalho aqui.
Recorde-se que este trabalho já tinha sido, igualmente, vencedor do Prémio Gazeta Multimédia.
O grande vencedor da edição deste ano do prémio é o jornalista Miguel Carvalho, com o trabalho O braço-armado do Chega, publicado na revista Visão. Outra menção honrosa foi atribuída à reportagem Quando a velhice é um quarto escuro, de Ana Tulha e Pedro Alexandre Correia, publicada na Notícias Magazine.
Miguel Carvalho foi escolhido "por unanimidade" pelo júri, presidido por Nicolau Santos, presidente do Conselho de Administração da RTP, e composto ainda por David Pontes, diretor do Público, João Vieira Pereira, diretor do Expresso, Francisco Belard, vice-presidente do Clube de Jornalistas, e Luísa Meireles, diretora de Informação da Agência Lusa. Em comunicado, é dito que o texto é um "trabalho de investigação sério e rigoroso, exemplarmente bem estruturado, com uma atualidade e pertinência prementes e um lado precursor inequívoco".
"O Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva da INCM visa distinguir trabalhos que reforcem os diferentes estilos da imprensa escrita, seja através da investigação, da reportagem ou da análise, que contribuam para uma sociedade mais informada, e atribui ao vencedor uma bolsa de investigação jornalística no valor de 5000 euros. Visa ainda prestar homenagem a Vicente Jorge Silva, figura de destaque no jornalismo português das últimas décadas", assegura a organização.