O comentador da Renascença Henrique Raposo critica a contestação nas escolas que têm privado muitos alunos de aulas.
Embora reconheça que "os professores não são respeitados, sobretudo pelo Ministério", Raposo considera que as formas de luta agendadas pelo sindicatos esquecem "sempre o outro lado, o lado dos alunos e dos pais".
"Depois do caos da pandemia, os alunos apanham o ano caótico de greves", afirma, dando como exemplo o caso pessoal das duas filhas e do impacto que tem na vida profissional da mulher.
Henrique Raposo lamenta ainda que os sindicatos não mudem a forma como pensam a escola pública que, assegura, "não tem de ser centralizada".
Raposo questiona em particular o sindicalista Mário Nogueira, figura que está na liderança da Fenprof há 30 anos. "As coisas estão cada vez pior. Não é altura de mudar esse interlocutor", questiona.