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As várias dioceses de Portugal têm avançado com a publicação de notas pastorais, ou recomendações, com as melhores práticas para a celebração do culto católico no contexto da pandemia Covid-19. As missas com fiéis são retomadas a 30 de maio.
Em Setúbal, o bispo D. José Ornelas publicou uma nota pastoral sobre a “retoma das celebrações públicas nas Igrejas”, em que dá “graças a Deus” ao mesmo tempo que lembra que “vivemos com alegria a aproximação do momento de voltarmos a poder celebrar a Eucaristia e outros atos litúrgicos nas nossas igrejas, com a presença da comunidade, no contexto da melhoria da condição sanitária do nosso país”.
O bispo pede “ao Senhor da Vida que acolha nos seus braços misericordiosos aqueles que pereceram nestes meses e dê conforto e esperança às suas famílias” e agradece “também a todos os que, com admirável dedicação e risco da própria vida, vão tornando possível estas melhorias, nos hospitais, nos lares de idosos e em tantos outros serviços de gestão e apoio aos que, em tantas formas, estão a ser atingidos pela pandemia”. “Que Deus vos abençoe e proteja!”, é a vontade do bispo de Setúbal.
Também a Diocese de Lamego já deixou “orientações para o regresso das celebrações comunitárias”.
O bispo D. António Couto publicou uma nota pastoral sobre o regresso das celebrações comunitárias, a partir dos dias 30 e 31 de maio, em que realça que que elas vão seguir as orientações da Conferência Episcopal Portuguesa, publicadas a 8 de maio, e as normas de segurança sanitária recomendadas pela DGS.
Em nove pontos, D. António Couto avança com um conjunto de “preceitos práticos” com orientações sobre a entrada e saída da igreja, a forma como os fiéis se devem comportar no interior do espaço de culto e também com indicações exactas sobre o modo de comungar.
O bispo sublinha que a “higienização, distanciamento social e uso de máscara já fazem parte do nosso quotidiano” e que “devemos mantê-los em todo o tipo de celebrações comunitárias”.
Por sua vez, a Diocese do Porto publicou “as regras de segurança nas celebrações comunitárias”, em que lembra que “a DGS disponibiliza cartazes informativos para afixação que estão a ser distribuídos em todas as dioceses”.
A diocese afirma que “com estas informações é dado cumprimento ao nº4 das Orientações da Conferência Episcopal Portuguesa publicadas a 8 de maio último”.
O bispo D. Manuel Linda diz que “devem afixar-se, em sítios bem visíveis, cartazes a lembrar as regras de higiene e de distanciamento”. O documento é ilustrado com o cartaz “ir à Missa em tempos de Covid-19”.
No último domingo, na homilia da Missa no Domingo VI da Páscoa, que teve lugar na Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, na Paróquia do Parque das Nações, em Lisboa, o cardeal patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, para além de lembrar as “circunstâncias difíceis em que todos estamos agora”, devido à pandemia do novo coronavírus, reforçou o apelo a “manter toda a cautela” no desconfinamento.
As orientações da Conferência Episcopal Portuguesa para a celebração do culto público católico no contexto da pandemia Covid-19 sugerem que “as normas de proteção deverão ser concretizadas em cada Diocese, modificando-as, se for o caso, tendo em conta o que a autoridade de saúde dispuser em cada momento”.
“O bem comum convida todas as Dioceses a caminharem juntas”, refere o documento da Conferência Episcopal Portuguesa.
No site da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) já está disponível o cartaz da Direção Geral da Saúde (DGS) com as principais recomendações aos fiéis para uma “oração segura”.