De domingo até agora, são 11 os casos de militares que necessitaram de assistência médica na sequência de exercícios em treinos do curso de Comandos.
Um dos militares deles acabou mesmo por morrer antes de chegar ao hospital com diagnóstico de golpe de calor.
Nesta altura são “cinco” os militares que continuam internados, como confirma à Renascença o porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira.
“Um que inicialmente tinha sido hospitalizado no Hospital do
Barreiro foi por motivos clínicos transferido para o Curry Cabral que é o
hospital de referência para patologias hepáticas. Outro militar continua internado
no Hospital das Forças Armadas, na Unidade de Tratamento Intensivo. Entretanto
foram internados mais três militares: dois no Hospital das Forças Armadas,
simplesmente por precaução, e o terceiro caso, também com problemas hepáticos, foi
internado no Hospital da Cruz Vermelha”, especifica.
O porta-voz do Exército adianta ainda que, apesar destas situações, os treinos prosseguem, seguindo um plano adequado às condições climatéricas existentes.
Já esta quarta-feira, a Procuradoria-Geral da República confirmou a existência de um inquérito no Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, investigação que abrange apenas a situação do militar que acabou por morrer na sequência dos exercícios.