Rasgar a parceria comercial Transpacífico (TPP, na sigla inglesa) é um dos planos de Donald Trump para o seu primeiro dia como Presidente dos Estados Unidos.
Num vídeo divulgado esta segunda-feira através do Twitter, o polémico milionário que ganhou a corrida à Casa Branca levantou a ponta do véu sobre o que pretende fazer logo após prestar juramento.
Além de sair do TPP, o sucessor de Barack Obama anuncia que pretende lançar, de imediato, uma investigação aos abusos nos programas de atribuição de vistos de entrada nos Estados Unidos.
A parceria Transpacífico foi uma iniciativa de Obama, que assinou o acordo no início deste ano juntamente com outros 11 países. O Senado norte-americano ainda não ratificou o TPP.
O primeiro-ministro japonês já reagiu a este anúncio. Shinzo Abe considera que a parceria “não terá qualquer relevância sem os Estados Unidos”.
Trump anuncia desde já que vai substituir TPP por acordos bilaterais negociados com cada país. O objectivo, explica, é “trazer empregos e indústrias de volta para os Estados Unidos”.
“A minha agenda é baseada num princípio fundamental simples: colocar a América em primeiro lugar. Seja na produção de aço, na construção de automóveis ou a curar doenças, eu quero que a próxima geração de produção e inovação aconteça na nossa grande pátria, a América, criando riqueza e empregos para os trabalhadores americanos”, declarou o Presidente eleito, que toma posse a 20 de Janeiro.
Donald Trump adianta que, no seu primeiro dia na Casa Branca, também vai levantar algumas restrições à produção de energia, nomeadamente e em relação ao gás de xisto e ao que apelidou de “carvão limpo”, medida que vai criar “muitos milhões de empregos bem remunerados”, assegura.