A aldeia de Frechas, no concelho de Mirandela, vai acolher no dia 11 de junho, o festival de artes performativas multidisciplinar denominado “Pelo andar da Carruagem”.
A iniciativa inspira-se na antiga linha de comboio do Tua e foi concebida pela Pacatodisseia, uma associação cultural sem fins lucrativos.
Durante cinco meses, cinco artistas exploraram e entrevistaram as populações de cinco aldeias, uma em cada concelho que compõe o Vale do Tua: Amieiro em Alijó, Pombal de Ansiães em Carrazeda de Ansiães, Ribeirinha em Vila Flor, Sobreira em Murça e Frechas em Mirandela.
E foi a partir deste encontro, das memórias, tradições e beleza natural do Vale do Tua, que cada artista desenvolveu uma performance com a participação direta dos habitantes das aldeias ou de elementos da natureza.
O programa do festival inclui três performances dos artistas Fernando Mota (música), Carla Galvão e Sofia Cabrita (Teatro), Yola Pinto e Nuno Veiga (dança), duas instalações multimédia e uma exposição de fotografia, desenvolvidas em parceria com os alunos da Escola Superior de Administração, Comunicação e Turismo do Politécnico de Bragança, a apresentação do grupo tradicional de castanholas de Contins, uma sessão de Birdwatching e uma conversa sobre a Linha do Tua.
O festival acontece ao ar livre e o acesso é gratuito.
O evento conta com o apoio do Ministério da Cultura através da Direção-Geral das Artes, envolveu como parceiro estratégico a Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua (ADRVT) e o Parque Natural Regional do Vale do Tua (PNRVT) e tem como institucionais a Câmara Municipal de Alijó, Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães, Câmara Municipal de Mirandela, Câmara Municipal de Murça, Câmara Municipal de Vila Flor e a Junta de Freguesia de Frechas.
Projeto selecionado para o Festival do Novo Bauhaus Europeu
O projeto “Pelo Andar da Carruagem” foi selecionado para integrar a programação da categoria Side Events no Festival do Novo Bauhaus Europeu.
O Novo Bauhaus Europeu é uma iniciativa criativa e interdisciplinar que proporciona um espaço de encontro para conceber futuros modos de vida, situada na encruzilhada entre a arte, a cultura, a inclusão social, a ciência e a tecnologia, que visa aproximar o Pacto Ecológico dos sítios onde vivemos e mobilizar um esforço coletivo para imaginar e construir um futuro sustentável, inclusivo e belo para a mente e a alma.
O Festival, que terá lugar em Bruxelas, de 9 a 12 de junho, procura reunir pessoas de todos os setores de atividade para debater e construir o futuro, é também uma oportunidade para trabalhar em rede, partilhar e celebrar da ciência à arte, do design à política, da arquitetura à tecnologia. Realiza-se em formato híbrido e inclui performances ao vivo, exposições, atividades participativas e um fórum para o debate e troca de ideias.