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O Papa renovou, esta quarta-feira de manhã, o seu apelo à paz na Síria.
“É com um sentido de urgência que renovo o meu apelo, implorando com toda a minha força aos responsáveis que providenciem um imediato cessar-fogo”, afirmou Francisco na Praça de São Pedro, no Vaticano.
“Que seja imposto e respeitado, ao menos para dar o tempo necessário à retirada dos civis, sobretudo das crianças, ainda encurraladas sob cruéis bombardeamentos”, sublinhou.
A guerra civil na Síria já fez mais de 250 mil mortos desde 2011, de acordo com os números das Nações Unidas. Mas o acordo para as tréguas está difícil de conseguir, sobretudo entre as grandes potências (Estados Unidos e Rússia).
Neste conflito não existem apenas rebeldes e forças leias ao regime. Há grupos rebeldes que combatem entre si, como é o caso do Estado Islâmico e quase todas as outras milícias; grupos que são contra o regime, mas que por via das circunstâncias acabam por combater os grupos extremistas islâmicos; e grupos, como os apoiados pela Turquia, que entraram na Síria para combater o regime, mas deram por si a combater as forças curdas, por imposição de Ancara.
Tudo começou há mais cinco anos como um protesto contra o Governo, na altura das “primaveras árabes”. Mas tudo se complicou e, além do elevado número de vítimas mortais, provocou uma onda de refugiados e deslocados que afecta não só a região como a Europa.