O presidente da União de Freguesias do Centro Histórico do Porto, António Fonseca, está convicto de que as festividades de São João vão decorrer de modo tranquilo e em consonância com as regras.
No ano passado, o São João foi cancelado devido à pandemia mas, este ano, já foram instalados equipamentos no Porto a antecipar uma possível festa, nas zonas da Ribeira, Foz e Boavista.
"A partir do momento em que já foram colocados esses equipamentos, parte-se do princípio que é para serem utilizados, porque aquilo tem que ter rentabilidade. Vai atrair as pessoas", diz António Fonseca à Renascença.
"Se foi prudente, agora o tempo o dirá. Mas, quando se avança com este tipo de equipamentos, já se cria expectativas aos comerciantes e à própria população que planeia se vai ao Porto."
O autarca diz que será "uma espécie de S. João", com o respeito por todas as regras por parte dos portugueses, que não repetirão comportamentos verificados no último fim-de-semana, com a realização da final da Liga dos Campeões.
O autarca acredita que as pessoas vão dispersar-se "pelas Fontainhas, na rotunda da Boavista e outros locais".
António Fonseca admite que vá ser difícil "controlar as pessoas", mesmo que a festa se realize num "modelo diferente, sem fogo de artifício", mas diz confiar que as pessoas sigam as normas delineadas pelas autoridades de saúde.
"Nós com certeza que não vamos fazer como os ingleses. Vamos cumprir as regras, vamos andar com as máscaras, vamos cumprir", vincou António Fonseca.
O presidente da União de Freguesias do Centro Histórico do Porto salientou que cancelar agora a festa seria "pior a emenda que o soneto". "Não tenhamos a mínima dúvida. Tendo em conta que já estamos confrontados com estes equipamentos, terá de haver São João mas sem o tradicional fogo de artifício".