O secretário norte-americano da Defesa defende o uso ativo de forças militares de plantão na fronteira dos Estados Unidos com o México, considerando que de certa forma é um bom treino para enfrentar situações de guerra.
Jim Mattis falava no caminho para uma visita às tropas norte-americanas situadas ao longo da fronteira no sul do Texas, contingente que tem por objetivo reforçar a segurança e evitar o acesso de migrantes ao país.
O chefe do Pentágono disse que no prazo de uma semana a 10 dias 5.800 militares habitualmente deslocados para missões de fronteira terão concretizado todos os requisitos da Alfândega e Proteção de Fronteiras.
Jim Mattis rejeitou dar uma estimativa dos custos da missão, dizendo que os números ainda não foram apurados, nem quando esta vai estar terminada.
Os primeiros migrantes da caravana proveniente de países da América Central chegaram hoje à cidade fronteiriça de Tijuana, no México, enquanto o principal contingente continua a mais de dois mil quilómetros da cidade.
Segundo relatos das agências de notícias internacionais, várias centenas de migrantes, cerca de 350, chegaram a Tijuana nas últimas horas, tendo alguns tentado passar a vala que separa o México dos Estados Unidos.
Durante a campanha para as eleições intercalares, o Presidente norte-americano, Donald Trump, prometeu impedir os migrantes de entrarem no país, tendo enviado então cerca de 4.800 militares para a fronteira.