O endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) aumentou 24.100 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, para 794.800 milhões de euros, informou esta segunda-feira o Banco de Portugal (BdP).
Segundo o BdP, o endividamento do setor público (administrações públicas e empresas públicas) subiu 14.000 milhões de euros, para 357.700 milhões de euros, enquanto o endividamento do setor privado (empresas privadas e particulares) aumentou 10.100 milhões de euros, para 437.000 milhões.
No setor público, a subida “distribuiu-se, essencialmente, pelo exterior e pelo setor financeiro com incrementos de 6,9 e 5,3 mil milhões de euros, respetivamente”.
No setor privado, o endividamento das empresas cresceu 6.900 milhões de euros, “principalmente junto do exterior, do setor financeiro e das empresas”, enquanto o endividamento dos particulares subiu 3.200 milhões de euros, “maioritariamente junto do setor financeiro”.
Em termos homólogos, face a junho de 2021, o endividamento das empresas privadas cresceu 4,1%, mais 0,3 pontos percentuais que o verificado no final de 2021.
Quanto ao endividamento total dos particulares, aumentou 4,4% relativamente ao período homólogo, mais 1,2 pontos percentuais que no final de 2021.
O BdP atualiza em 21 de setembro as estatísticas relativas ao endividamento do setor financeiro.