A ministra da Cultura, Graça Fonseca, afirmou esta segunda-feira, no dia em que reabrem os equipamentos culturais no âmbito do ‘plano de desconfinamento’, que a vida precisa de Cultura, daí a importância de as salas terem as suas portas abertas.
“A vida precisa de Cultura, por isso, precisamos muito de voltar a ter as salas abertas”, disse Graça Fonseca, na apresentação da programação do Coliseu do Porto para este ano.
Falando num dia “feliz e importante”, a governante lembrou todos os artistas que voltam aos palcos, mas também todos os que contribuem para que esses mesmos espaços culturais estejam abertos.
“Uma palavra para os que voltam ao palco e para aqueles que voltam a sentar-se numa sala de teatro, de cinema ou de dança e que hoje dão o seu contributo para que essas mesmas salas estejam abertas”, sublinhou.
Este ano, em 15 de janeiro, todos os equipamentos culturais voltaram a encerrar, no âmbito das medidas de confinamento decretadas pelo Governo para conter a pandemia da Covid-19.
Entretanto, as atividades culturais começaram a ser retomadas, faseadamente, em 15 de março, dia em que puderam reabrir livrarias, lojas de discos, bibliotecas e arquivos.
No que ao setor da Cultura diz respeito, em 5 de abril puderam reabrir museus, monumentos, palácios, galerias de arte e estabelecimentos similares.
Esta segunda-feira podem reabrir teatros, auditórios, salas de espetáculos e cinema, e podem também ser retomados os “eventos no exterior, sujeitos a aprovação da Direção-Geral da Saúde”.
Em 3 de maio, poderão voltar a realizar-se “grande eventos exteriores e interiores, sujeitos a lotação definida” pela Direção-Geral da Saúde (DGS), o que pode vir a incluir festivais.
Na apresentação do ‘plano de desconfinamento', em 11 de março, o primeiro-ministro, António Costa, salientou que o processo de reabertura “está sujeito sempre a uma reavaliação quinzenal, de acordo com a avaliação de risco” adotada.