A União Europeia deu 24 horas para que Elon Musk, no X (antigo Twitter) e Mark Zuckerberg, presidente da Meta que detém Facebook, Instagram e Whatsapp, removam imagens gráficas e desinformação propagada pelo Hamas nas redes sociais.
Numa carta enviada aos responsáveis multimilionários, Thierry Breton, responsável pela nova Lei dos Serviços Digitais, pede "medidas de mitigação proporcionais e efetivas para combater os riscos de segurança pública e discussão civil proveniente de desinformação".
O responsável quer uma resposta "rápida, precisa e completa".
"Depois dos ataques terroristas do Hamas, temos indicações que as plataformas estão a ser usadas para disseminar conteúdo ilegal e desinformação na União Europeia", lê-se, ainda.
A nova Lei dos Serviços Digitais estabeleceu novas obrigações para as redes sociais que, se não forem cumpridas, podem resultar numa multa de 6% das receitas destas empresas ou, numa decisão mais drástica, na suspensão do serviço no espaço europeu.
As redes sociais têm de remover todas as formas de discurso de ódio, incitamento à violência e imagens gráficas ou propaganda que promova terrorismo.
À BBC, um porta-voz da Meta refere que a empresa "estabeleceu um centro de operações com especialistas para monitorizar de perto e responder" a eventuais conteúdos divulgados pelo Hamas.