O“El Mundo” diz que, cinco anos de guerra civil, 470.000 mortos, 11 milhões de deslocados, a guerra civil na Síria tem agora a primeira trégua. Para já, o cessar-fogo é indefinido e vai permitir a entrega de ajuda humanitária a milhões de sírios. A chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini já reagiu a este acordo. Citada pela Euronews, Mogherini diz que “o acordo é positivo mas agora, o teste real vai ser a implementação do que foi acordado esta noite”.
No “El Pais”, o secretário de Estado norte-americano John Kerry reconheceu que “o acordo é frágil, ainda só está no papel, é preciso esperar os próximos dias para ver ser o acordo é aplicado no terreno”.
O “The Guardian” tem declarações do antigo embaixador britânico em Damasco. Ele avisa que este acordo parece ser uma tentativa dos aliados russos da síria dividirem os rebeldes que lutam contra o regime de Bashar al Assad.
Por cá, o Orçamento do Estado continua a fazer capas de jornais. O “Público” conta que o “Eurogrupo força Portugal a preparar plano B com mais austeridade”. Ontem os mercados voltaram a pressionar Portugal, como não se via desde Julho de 2013 e, em Bruxelas, o ministro das Finanças garantiu que o Governo vai preparar novas medidas de redução do défice para usar caso seja necessário.
O “Jornal de Negócios” diz que o “Furacão financeiro assusta Portugal”, que os juros da dívida chegaram aos 4,5%, as bolsas afundaram e o Governo prometeu a Bruxelas preparar mais medidas de austeridade. Na reunião dos ministros da Zona Euro, o ministro alemão das Finanças aconselhou António Costa a seguir o mesmo caminho de Passos Coelho.