Os trabalhos de vigilância na Serra da Estrela sobre o perímetro que ardeu na passada semana continuam mas, à Renascença, a Autoridade Nacional de Proteção Civil avança que “não há previsão” de quando o fogo ficará extinto.
“O incêndio não oferece preocupações de maior, uma vez que não têm havido ocorrências associadas à reativação dignas de registo. São situações pontuais, principalmente na consolidação de pontos quentes que se vão verificando. Todavia, a extinção e conclusão ainda vai levar algum tempo, uma vez que há uma área vasta que é necessária manter sob vigilância nos próximos dias”, afirmou o comandante Pedro Araújo.
Atualmente estão no local 843 operacionais, apoiados por 232 meios terrestres e um meio aéreo.
Sobre o incêndio que mais preocupou ontem, na Guarda, a Proteção Civil avança que foram registados alguns reacendimentos no fogo que ficou dominado ao início da manhã, em Mizarela.
No terreno em trabalhos de rescaldo e vigilância estão mais de 360 operacionais e dois meios aéreos.
O incêndio ativo que mais preocupa neste momento é o da Serra do Marão, em Vila Real, onde já começa a ceder ao trabalho dos bombeiros uma das duas frentes do incêndio. À Renascença, o comandante Pedro Araújo avança que o incêndio está ativo numa zona de floresta e por isso “não há perspetiva para que o fogo fique dominado”.
No local estão 164 operacionais, apoiados por 47 meios terrestres, não existindo habitações em risco.