“Ou a actual solução política à esquerda consegue aprovar o orçamento ou não há alternativa. Que não haja ilusão e ambiguidades. Não acredita que o país vá para eleições antecipadas mas, se acontecer, cá estaremos para debater", diz Fernando Medina, sobre a possibilidade de um acordo entre o PS e o PSD para as contas públicas do próximo ano.
Na mesma linha, Paulo Rangel diz que "muito dificilmente" isso acontecerá, porque “seria necessário o Governo dar uma cambalhota nas suas políticas”.
O eurodeputado social-democrata diz que as declarações de Silva Peneda à Renascença e jornal "Público", sugerindo que o PSD deve viabilizar o OE se a esquerda não o fizer, são uma opinião pessoal do antigo ministro.
Neste edição, é também abordada a questão do adicional ao ISP, com Medina a defender que "não há justificação para os partidos da esquerda terem votado" a medida favoravelmente, enquanto Rangel coloca o foco noutra questão: "O Ggoverno mentiu descaradamente" na promessa de manter neutralidade fiscal.
A polémica da transferência do Infarmed para o Porto e a ausência de António Costa na mini-cimeira sobre imigração são ainda assuntos na agenda do debate desta quarta-feira, entre o presidente da Câmara de Lisboa e o eurodeputado do PSD.