Portugal tinha no final de maio deste ano 402.183 desempregados registados. O número, segundo os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional, revela uma descida de 5,1% (-21.705 pessoas) em relação a abril de 2021 e de 1,7% (-6.751 pessoas) quando comparado ao período homólogo.
É o segundo valor mais baixo de desempregados nos últimos nove meses. Para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2020, na variação absoluta, contribuiu o grupo dos que estão inscritos há menos de um ano (-50 161) e, em sentido inverso, contribuiu com o maior aumento no desemprego aqueles que permanecem inscritos há mais de um ano (+43 410
O desemprego registado desceu em todas as regiões em maio face a abril, com as reduções mais expressivas a ocorrerem no Algarve (-17,6%) e no Alentejo (-7,4%).
O desemprego também desce, em termos homólogos, em todas as regiões à exceção de Lisboa e Vale do Tejo (+4,2%) e Madeira (+13,9%).
Os mesmos dados revelam ainda que as ofertas de emprego aumentaram 36,1% em cadeia e mais de 151% face a maio de 2020, para um total de 17.563 ofertas.
As colocações em emprego aumentaram 29% face a abril de 2021 e mais de 126% face ao mês homólogo de 2020, para 10.123 colocações.
As ofertas de emprego por satisfazer, no final de maio de 2021, totalizavam 21 013, nos Serviços de Emprego de todo o País. Este número corresponde a um aumento anual(+9 551; +83,3%) e a um aumento mensal(+4 141; +24,5%) das ofertas em ficheiro.
No que diz respeito à taxa de cobertura das prestações de desemprego é de 68,8%, o valor mais alto em 11 anos, que compara com 63,5% em abril de 2021 e com 56,5% no mês homólogo de 2020.
A taxa de cobertura de medidas ativas de emprego subiu para 22,7%, o que compara com 21,8% em abril de 2021 e com 16,7% em maio de 2020.