A decisão da Apple e Google de retirar o famoso jogo "Fortnite", desenvolvido pela Epic Games, das lojas de aplicações online conheceu novos episódios, está a incendiar as redes sociais e já meteu a Microsoft ao barulho.
A "batalha" que envolve a Apple e a Google contra a Epic Games invadiu as redes sociais, através da hashtag #FreeFortnite, criada pela editora.
Além da criação da campanha "Libertem o Fortnite", a editora publicou um vídeo onde faz paródia com a publicidade "1984" da Apple.
A Microsoft veio agora colocar-se ao lado da Epic Games neste braço de ferro. A empresa fundada por Bill Gates, detentora da consola de jogos X Box, avançou com uma declaração de apoio em tribunal.
A retirada do jogo "Fortnite" das lojas de aplicações, no início do mês, e a proibição de acesso a ferramentas de desenvolvimento vai afetar toda a indústria de vídeojogos, argumenta a Microsoft.
A proibição da Apple terá forte impacto no desenvolvimento do Unreal Engine, da Epic Games, que é utilizado por muitos programadores e criadores quando desenvolvem as suas propostas para jogos que correm no sistema operativo iOS e no iPhone.
A remoção das aplicações "Fornite" levou a que a Epic Games avançasse com ações judiciais contra os dois gigantes tecnológicos Apple e Google.
A decisão foi tomada a 13 de agosto, após a Epic Games ter tentado controlar a taxa de 30% que as plataformas cobram aos "developers" de aplicações.
A Apple já respondeu à polémica e sublinhou que “a Epic Games teve a infeliz ideia de violar as diretrizes da App Store, que são aplicadas igualmente a todos os "developers" e estão pensadas para proteger todos os utilizadores”. A Google concordou.
Na semana passada, a Apple pediu a um juiz federal da Califórnia que rejeite o pedido da Epic Games para continuar a operar na sua loja de aplicações.