Bruxelas envia equipas médicas para Itália
07-04-2020 - 12:36
 • Lusa

Comissão Europeia está a coordenar e a cofinanciar a ajuda à Itália, que contempla ainda a ativação do sistema de satélite Copérnico para mapear unidades de saúde e espaços públicos, durante a pandemia do novo coronavírus.

Equipas de médicos e enfermeiros da Roménia e Noruega, enviados através do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia, estão a caminho de Milão e Bérgamo (Itália) para reforçar as equipas que combatem a pandemia da Covid-19.

Para além dos médicos e enfermeiros, foram ainda enviados 3.000 litros de desinfetante, enviados pela Áustria através do Mecanismo.

A Comissão Europeia está a coordenar e a cofinanciar a ajuda à Itália, que contempla ainda a ativação do sistema de satélite Copérnico para mapear unidades de saúde e espaços públicos, durante a pandemia do novo coronavírus.

"Estes médicos e enfermeiros, que saíram das suas casas para ajudar os seus colegas de Estados-membros, são o verdadeiro rosto da solidariedade europeia", disse, em comunicado a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen.

A presidente da Comissão Europeia garante que "a Europa inteira está orgulhosa" destes profissionais de saúde e que a "Comissão está a fazer tudo o que está ao seu alcance para ajudar a Itália e todos os Estados-Membros neste momento de extrema necessidade".

Também o Comissário responsável pela Gestão de Crises, Janez Lenarčič, prestou um agradecimento à Roménia, à Noruega e à Áustria pelo apoio prestado. "Isto ilustra a solidariedade da UE em ação. O Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE está a trabalhar ininterruptamente com todos os Estados-Membros para garantir que a ajuda seja enviada para onde é mais necessária", acrescentou.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 73 mil.

Dos casos de infeção, cerca de 250 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com cerca de 696 mil infetados e mais de 53 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, contabilizando 16.523 óbitos em 132.547 casos confirmados até segunda-feira.