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O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, considerou hoje que estas legislativas vão ser uma "prova de vida" do partido mas rejeitou estar "preocupado com a liderança", afirmando-se "completamente solto e completamente livre" nas funções.
Em declarações aos jornalistas no final de uma ação de contacto com a população em Caminha, distrito de Viana do Castelo, o líder centrista considerou que "o CDS vai ter uma prova de vida nestas eleições legislativas".
"Mas estamos claramente com muito ânimo, com muita confiança de uma vez mais crescermos e afirmar-nos nas urnas com os votos dos portugueses, como sempre fizemos ao longo da nossa história", salientou.
Questionado se esta é também uma prova de vida para a liderança do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos deixou uma garantia: "Eu não estou preocupado com a liderança do CDS, nunca estive. Eu estou completamente solto e completamente livre nestas funções".
E defendeu que quando vai "a votos, vai o partido inteiro, e o sucesso da liderança do partido é o sucesso do CDS".
O presidente do CDS-PP apontou igualmente que quando está a fazer campanha, fá-la "com convicção, a defender os valores de sempre do partido, a lutar pelo crescimento do CDS e pela sua afirmação em todo o território nacional".
"Não se preocupem com a liderança do CDS", atirou.
No dia em que contou com a presença, numa ação de campanha em Braga, de manhã, do ex-presidente Manuel Monteiro, mas registaram-se as ausências do eurodeputado Nuno Melo (em isolamento devido a um contacto de risco) e do líder parlamentar, Telmo Correia, Francisco Rodrigues dos Santos considerou que "a família do CDS está toda unida neste combate eleitoral".
"Eu acho que todos os democratas, toda a direita popular e patriótica tem de estar empenhada em que o CDS tenha uma posição forte na nossa democracia porque sempre fomos um partido de charneira do nosso regime, chamado a salvar Portugal sempre que a esquerda falhou", advogou o centrista.
Na sexta-feira, o presidente do CDS-PP já tinha dito que o congresso do partido se realizará "imediatamente a seguir às eleições legislativas" e que "esse será o momento próprio" para fazer uma reflexão sobre se será ou não recandidato.