Afinal, o fornecimento de gás russo a partir do Nord Stream 1 irá continuar interrompido. O gasoduto está desativado e em manutenção desde quarta-feira, mas a deteção de "fugas de óleo" prolongará a suspensão do serviço para além de sábado, ao contrário do que foi inicialmente anunciado pela Gazprom.
A partir da rede social Telegram, a companhia russa revelou a existência de falhas na estação de compressão de Portovaya, na Rússia.
A inspeção, realizada pela Gazprom e por técnicos da alemã Siemens, detetou várias fugas de óleo, que "não permitem uma operação segura e sem problemas do motor da turbina de gás".
De acordo com a empresa russa, este problema apenas pode ser resolvido em "oficinas especializadas", as quais a Rússia diz que estão a ser afetadas pelas sanções económicas do Ocidente. Todas as avarias identificadas foram comunicadas numa carta enviada ao presidente da Siemens, Christian Bruch.
Deste modo, o transporte de gás continuará interrompido até que as fugas de óleo sejam totalmente eliminadas. A Gazprom não prevê uma data específica para a retoma do serviço.
Há quem aponte esta suspensão do gasoduto como uma retaliação da Rússia às intenções recentes dos países do G7 em colocar um teto máximo ao preço do petróleo russo.
Esta medida juntar-se-ia ao novo lote de sanções previstas pela União Europeia, que inclui a proibição de importação de petróleo russo por via marítima a partir de dezembro.