Existem cinco potenciais interessados em investir na Dielmar. A informação é avançada pela Câmara de Castelo Branco ao jornal online ECO.
A empresa de vestuário, que declarou insolvência no final de julho, emprega quase três centenas de pessoas.
“Existem cinco manifestações de interesse em adquirir a Dielmar.” Fonte oficial da autarquia revelou que todos as propostas foram enviadas para o administrador de insolvência e para o Ministério da Economia e que o presidente da autarquia, José Alves, “está em contacto regular com o gestor do processo de forma a acompanhar todo o processo”.
A Câmara de Castelo Branco lembra que ainda não é possível apurar a “viabilidade” destes cinco interessados em comprar a empresa. Por isso, o cenário ainda é de incerteza.
Há uma semana, o gestor de insolvência, João Francisco Baptista de Maurício, já tinha revelado que existiam “três potenciais interessados em comprar a empresa de Alcains, entre eles um escritório de advogados e outras duas pessoas singulares”.
Na sexta-feira, após um plenário com os trabalhadores à porta da Dielmar, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Setor Têxtil da Beira Baixa garantiu ao ECO que os salários dos 280 colaboradores da Dielmar estão “garantidos” enquanto decorrer o processo de venda.
A assembleia de credores está marcada para 26 de outubro. O anúncio da sentença de declaração de insolvência foi publicado dia 3 de agosto e a partir desta data qualquer credor tem 30 dias para reclamar os créditos.
Até março, a empresa liderada por Ana Paula Rafael faturou pouco mais de 700 mil euros, quando no ano anterior tinha registado um volume de negócios na ordem dos cinco milhões de euros.
A Dielmar culpa a pandemia do desfecho da empresa, mas o Governo culpa a empresa de má gestão, escreve o ECO.