O candidato presidencial francês, François Fillon, promete manter-se na corrida ao Eliseu e nega as acusações de que a mulher recebeu um salário sem efectivamente ter trabalhado.
Em entrevista à TF1, François Fillon garante que não existe “nenhuma dúvida” sobre a legalidade do processo e que tudo foi “perfeitamente transparente”.
Fillon refere que a sua mulher Penelope trabalha para si desde a sua primeira eleição em 1980.
Apesar de estar confiante na inocência de todo o processo, François Fillon garantiu à TF1 que renuncia às presidenciais se for indiciado na investigação do Tribunal Central de Luta contra as Infracções Financeiras e Fiscais.
Fillon pode vir a ser acusado por uso inapropriado de fundos públicos e por ter escondido esse uso.
Considera o candidato que o objectivo da polémica é prejudicar “aquele que venceu as primárias da direita e do centro”.
A polémica começou esta semana quando o semanário satírico Le Canard Enchaine referiu que Penelope Fillon recebeu cerca de 600 mil euros nos últimos anos como assistente parlamentar de Fillon. Segundo o jornal, não há provas de que tenha efectivamente trabalhado.