Veja também:
As autoridades alemãs admitem ter "detido o homem errado", afirmou o chefe da polícia de Berlim, Klaus Kandt, em conferência de imprensa esta terça-feira. O homem em causa, que a polícia encarou inicialmente como suspeito da autoria do atentado de segunda-feira num mercado de Natal de Berlim, é um paquistanês que pediu asilo.
Na conferência de imprensa, a polícia apelou às pessoas que se encontravam no mercado na altura do atentado que fez 12 mortos e 48 feridos, 30 em estado grave, para fornecerem testemunhos, fotografias e vídeos dos momentos vividos num mercado de Natal de Berlim.
A polícia apelou à população para "permanecer calma". Os planos de celebração da passagem de ano e os mercados de Natal não foram cancelados, mas os planos de segurança estão a ser revistos.
Na conta oficial do Twitter as autoridades pedem à população que esteja alerta, uma vez que o homem detido como principal suspeito do atentado no mercado de Natal em Berlim nega o seu envolvimento no sucedido.
As autoridades anunciaram ainda um reforço de segurança na cidade nos próximos dias, incluindo a colocação de postos de controlo.
Segunda-feira à noite, um camião foi intencionalmente lançado sobre a multidão que se encontrava num mercado de Natal, em Berlim.
Dentro da viatura, no lugar do passageiro, foi encontrado o corpo de um homem, polaco, atingido a tiro. Nas primeiras horas após o sucedido, as autoridades detiveram um paquistanês de 23 anos, considerado de ser o suspeito de conduzir o camião. Durante interrogatório, o homem negou o seu envolvimento.