Joana Marques apresenta-nos Margarida, uma pessoa que desde “cedo começou a ter sinais de que era diferente do resto das pessoas”. Margarida exemplifica: “ia ao dentista e ele contava-me a vida dele”, no fundo, “era a Júlia Pinheiro, passava o dia a ouvir histórias de pessoas”.
Estranho foi quando Margarida se foi confessar e os papéis se inverteram. “O padre disse ‘vamos trocar, hoje a Margarida vai me confessar a mim.’”. Depois disso ainda lhe pediu para lhe “fazer um ritual”. No fundo, isto é a expressão “ensinar a missa ao padre”, mas muito acima disso: “É dar a extrema unção ao padre!”
Mas as histórias impressionantes não ficam por aqui, Margarida conta depois o dia em que salvou um senhor “entre a vida e a morte”.
Resumindo: Margarida é uma “doutora”, sem curso, que tem “duas hérnias, um burnout, um negócio próprio” e um livro em forma de “guia espiritual” intitulado “Bufalo Branco, o meu guia espiritual para ti.”