O corte do gás russo anunciado nesta quarta-feira pela empresa Gazprom ainda não se faz sentir no dia a dia dos polacos. Quem o diz é Carla Rodrigues, uma portuguesa a residir nos subúrbios da capital, Varsóvia.
“Em termos práticos do dia-a-dia, ainda, não sentimos diretamente nada”, conta à Renascença.
No entanto, os efeitos do fim do abastecimento do gás natural russo poderão “chegar mais tarde”, nomeadamente, com “o aumento dos preços”, reconhece a imigrante.
“Teremos de esperar para perceber, então, quais vão ser os aumentos do custo do gás”, diz.
A portuguesa explica que, na capital polaca, é prática comum o aquecimento das casas ser providenciado pelo condomínio dos prédios. Pelo que, por enquanto, “é difícil perceber o impacto financeiro”, reconhece Carla.
A empresa estatal russa Gazprom suspendeu, nesta quarta-feira, o fornecimento de gás natural na Polónia e também na Bulgária.
Os governos dos dois países, membros da NATO e da União Europeia, já asseguraram que o abastecimento não será comprometido.
Numa mensagem no Twitter, a ministra do clima polaca, Anna Moskwa, garantiu que “não haverá escassez de gás nos lares polacos”.